CDL promove Seminário sobre Varejo no Natal Shopping

TER. 27 FEV

Com palestras de Mariana Carvalho, diretora da Ancar Ivanhoe (mantenedora do Natal Shopping), e dos empreendedores, Gustavo Schifino, CEO da Pier X, e Thiago Melo, diretor de operações da M. Officer, a CDL Natal vai promover nesta sexta-feira (2), das 8h às 11h, no Cinépolis, o Seminário 'Pós-NRF 2018'.

As inscrições podem ser feitas através do e-mail secretaria@cdlnatal.com.br ou pelo telefone: (84) 4009-0000. A taxa de inscrição custa R$ 40,00 para os associados e R$ 80,00 para os não associados do CDL. De acordo com Augusto Vaz, presidente do Clube dos Dirigentes Lojistas - CDL Natal, os interessados devem correr. Das 310 vagas disponíveis na sala de cinema, restam pouco mais de 60.  

Tendências e novidades da NRF
O evento tem como objetivo revelar as novidades e tendências apresentadas no mais importante evento de varejo do mundo, a NRF Big Show, realizado em janeiro, em Nova Iorque. "A gente faz um resumo do que houve no evento de Nova Iorque para os potiguares que não puderam ir ao evento realizado nos Estados Unidos. E os três palestrantes estiveram no evento e vai poder falar sobre as tendências para o varejo em 2018", disse Augusto Vaz. 

Ainda de acordo com Augusto, o fato de os Estados Unidos ainda não ter evoluído na modalidade de pagamento via celular chamou a atenção. "Uma das coisas que mais me chamou a atenção é que se fala muito sobre meios de pagamento hoje em dia. A NRF, por exemplo, já fala sobre pagamento mobile há seis anos. Mas, por incrível que pareça, os Estados Unidos ainda tem muito para avançar nessa tecnologia, o volume de pessoas pagando via celular por lá é muito pequeno. Era pra a gente está mais forte nessa modalidade de pagamento, através do celular", opina.

Big Show
A NRF Big Show é o maior e mais importante evento de varejo do mundo, organizado pela NRF (National Retail Federation, em inglês). Realizado anualmente na cidade de Nova Iorque, o evento conta com três dias de intensos debates, feira de negócios e apresentações dos principais players do segmento. A 109ª edição, este ano, reuniu 18 mil pessoas e contou com 300 palestras.


Confira, agora, trecho de um artigo escrito pelo repórter Ítalo Rufino para o Diário do Comércio sobre o NRF:

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NO VAREJO

Numa época em que tecnologias como realidade virtual, bitcoin e drones estão na boca do povo, um assunto que tem crescido no meio varejista é transformação digital – ou como fazer com que uma loja se torne mais atrativa para os consumidores ultraconectados.

Não, sua loja não precisa adotar a criptomoeda nas opções de pagamento, nem fazer entregas por meio de drones –ao menos por enquanto. Inclusive, apenas adicionar tecnologias digitais ao modelo de negócio não é nada recomendado –e esse é um equívoco comum entre os lojistas.

De acordo com Leslie Hand, vice-presidente da IDC Retail Insights, empresa de análise de mercado e tendências de varejo, a verdadeira transformação digital consiste em repensar o modelo de negócio, estrutura organizacional, gestão de pessoas, gerenciamento de informações e as tecnologias e processos para envolver o cliente.

“Na maioria das vezes, o varejista se concentra na tecnologia e não transforma o modelo comercial dentro de sua própria cabeça”, disse Hand.

De acordo com a executiva, para se manter inovadora e impactar o cliente, o empreendedor precisa pensar de maneira estratégica. E como fazer isso?

Ela aconselha a dar um passo para trás. Pensar em quem são os clientes e o que eles esperam da marca. Ao mesmo tempo, saber quem quer ter como cliente e como poderá satisfazê-lo.

Um dos casos abordados na discussão foi o da Rainbow Apparel, rede americana de vestuário com 1.100 lojas. De acordo com David Cost, vice-presidente de comércio eletrônico e marketing digital, 45% das compras são feitas em dinheiro (um dos motivos são os preços baixos da marca).

Como pagar em dinheiro ainda é inviável no comércio eletrônico, a empresa está desenvolvendo uma tecnologia para que os clientes façam pedidos no site e depois paguem e retirem a mercadoria numa loja física.

A ideia é muito simples: adotar novas formas de pagamento baseada em mobilidade e quebrar as barreiras que impedem os consumidores de comprar.

 

  Revista Negócios
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