Caminhoneiros souberam da greve pelo Whatsapp

SEX. 01 JUN

Aplicativo de mensagens mais popular do mundo, o Whatsapp, aos poucos, vai mostrando a sua força e importância na comunicação. Um estudo feito pela TruckPad/Ipsos e publicado pela Época Negócios mostra que metade dos caminhoneiros soube da greve pelo app. 

Pouco mais de mil motoristas de caminhão, qua paralizaram o país durante uma semana e meia devidoao aumento dos combustíveis, participaram da pesquisa. Do total, 81,65% disseram ser autônomos e 10,93% empregados de transportadora. Metade deles (50,28%) ficou sabendo da paralisação pelo aplicativo de mensagens, e outros 19,67% afirmaram que foram parados na estrada e alertados sobre o movimento durante a viagem. 

Mesmo com a situação já voltando ao normal, a maioria (74,86%) disse estar disposta a continuar parado até alcançar as reivindicações, enquanto 18,48% disseram que, se dependesse deles, já teriam voltado ao trabalho.

Renúncia de Temer e Intervenção Militar
Em uma questão em que os entrevistados poderiam escolher mais de uma resposta, a reivindicação mais citada pelos caminhoneiros (58,17%) foi a redução do preço do diesel, seguida por mais garanitias de que o preço do diesel seja controlado a longo prazo (49,79%). Chama a atenção que 40,45% pediam a renúncia do presidente Michel Temer e que 39,28% deles esperavam uma intervenção militar. Outra pauta levantada, por 46,39% deles, foi a criação do preço mínimo para o frete.


Fonte: LinkedIn / Época Negócios

 

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