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Brasileiros apostam no registro como MEI para empreender; já são mais de 8 milhões

 

Com o objetivo de facilitar o processo de formalização de profissionais autônomos e de micro e pequenos empreendedores, criou-se em 2008 a figura do Microempreendedor Individual (MEI), através da Lei Complementar nº 128.

Em junho de 2019, de acordo com dados do Sebrae, haviam 8,4 milhões de brasileiros registrados como MEI, dos quais 72% (ou 6 milhões) em atividade regular.

Deste total, 76% (ou 4,6 milhões) tem no MEI sua única fonte de renda; 33% (ou cerca de 2 milhões de pessoas) estavam na informalidade antes de se tornarem MEI e 25% (1 em cada 4) se formalizaram devido aos benefícios previdenciários.

Entre os principais motivos de encerramento da atividade, referente aos 2,4 milhões MEIs inativos, 22% cancelaram o registro porque não dava dinheiro, 18% porque conseguiu emprego e 13% não tinham clientes.

Os homens são maioria (57%). E há 43% de mulheres com registro ativo. Mais de 30% tem idade entre 30 e 39 anos, seguido pela faixa etária dos 40 aos 49 anos (28%). Na faixa maior de 50 anos existem 26%. O menor percentual (15%) está na faixa dos que têm até 29 anos de idade.

Um pouco mais de 40% trabalham em casa, no sistema Home Office, e 28% tem estabelecimento comercial; 11% são ambulantes. Antes de ser empreendedor, 51% eram empregados com carteira assinada e 21% eram empreendedores informais, 5% eram dona de casa e 3% servidor público. Um pouco mais de um terço (33%) fizeram registro como MEI para ter uma fonte de rensa extra.

  Revista Negócios
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