Cinco agências de Relações Públicas do Brasil estão entre as 250 maiores do mundo. Um dos critérios avaliados é baseado na análise de dados financeiros. De acordo com uma notícia publicada no portal da revista Meio & Mensagem, especializada no mercado de comunicação e marketing, a FSB Comunicações é a mais bem colocada entre as brasileiras (33ª posição), com receita de US$ 67,9 milhões no ano passado (alta de 5,2%). 

Também compõem a lista nacional: o Grupo In Press (62ª posição, US$ 35,9 milhões), o Grupo CDI (169ª posição, US$ 9,6 milhões), a agência Approach (200ª posição, US$ 7,5 milhões) e a RPMA Comunicação (209ª posição, US$ 6,9 milhões). O relatório The Holmes Report, especializado em empresas do segmento, apontou um crescimento de 5% em 2018 no setor, com predomínio das agências norte-americanas. 

Atividade multidisciplinar
O crescimento também decorre das entregas cada vez mais completas por parte das agências especializadas, que têm incrementado suas equipes com profissionais orientados à atividades muldiscisplinares: análise de dados e business intelligence, gerentes de projetos e videomakers. “Esta coisa de ter a equipe com 95% de jornalistas acabou”, argumenta Kiki Moretti, CEO do Grupo In Press. 

Áreas como compliance, governança corporativa, responsabilidade social e gestão de crises também estão no radar das empresas do segmento. “Não queremos gerar somente visibilidade em mídia para o cliente. Relações Públicas não é mais sobre aparecer na capa de um veículo. Nosso objetivo é gerir reputação a longo prazo para trazer resultados de negócio”, defende o chief operating officer (COO) do Grupo CDI, Alexandre Alfredo.

FONTE: Meio & Mensagem