Crédito: Arquivo Agência Brasil

Balança potiguar apresenta superávit de US$ 25,5 milhões em novembro

 

Em novembro, a balança comercial do Rio Grande do Norte registrou o segundo melhor superávit do ano. O saldo no penúltimo mês do ano foi de US$ 25,5 milhões, valor levemente menor que o mês anterior, quando o saldo ficou em US$ 26,4 milhões. Esse resultado é fruto das exportações, que se mantiveram em patamares superiores a US$ 40 milhões, frente às importações do mês cuja soma chegou a US$ 15,3 milhões.

No acumulado do ano, a balança comercial tem um saldo positivo de US$ 98,3 milhões. Os dados são do boletim Balança Comercial do Rio Grande do Norte, divulgado pelo Sebrae nesta terça-feira (8), com base nas informações da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Apesar de levemente menores que em outubro, as exportações do Rio Grande do Norte tiveram um aumento de 22,5% na comparação com novembro do ano passado, subindo de US$ 33,4 milhões para US$ 40,9 milhões. No ano, o estado acumula um total de US$ 262,9 milhões, muito em função do envio de melões para o mercado internacional.

A fruta lidera as exportações potiguares com US$ 75,7 milhões negociados, principalmente com a Espanha, nos últimos 11 meses. O sal é o segundo item mais exportado, com US$ 25,5 milhões, tendo os Estados Unidos como principal comprador do minério norte-rio-grandense. As melancias aparecem na terceira posição do ranking, com US$ 25,6 milhões.

Estados Unidos

Segundo o boletim do Sebrae, o mercado norte-americano até agora tem sido o principal destino das mercadorias, com um volume de US$ 56,6 milhões. A Holanda tem sido o segundo melhor parceiro comercial, com um volume de US$ 43,3 milhões negociados, seguida da Espanha (US$ 31,2 milhões).

Já as importações subiram de um mês para outro. Em outubro, o Rio Grande do Norte importou cerca de US$ 15 milhões e no mês seguinte: US$ 15,3 milhões. Esse valor é 4,7% maior que o verificado em novembro do ano passado. No ano, as importações acumulam um volume de US$ 164,3 milhões. Os produtos mais importados até novembro foram as misturas de trigo e centeio, que somam US$ 56,3 milhões, vindas da Argentina. Depois aparecem os transformadores dielétricos líquidos (US$ 3,9 milhões) e copolímeros de polietileno (US$ 3,2 milhões).

Tirando a Argentina, cujas importações totalizam US$43,3 milhões, a China tem sido o principal país parceiro comercial do estado no que se refere à importação de produtos, com valores negociados da ordem de US$ 22,8 milhões, seguida dos Estados Unidos (US$ 21,4 milhões).

Agência Sebrae

  Revista Negócios
 Veja Também