Crédito: Agência Sebrae RN

Balança comercial potiguar encerra novembro com déficit de US$ 11 milhões

SEX. 09 DEZ

O volume de exportações do Rio Grande do Norte voltou a decair em novembro. O total negociado com o envio de mercadorias no mês somou US$ 35,8 milhões, o equivale a uma redução de 30,9% em relação a novembro de 2021 e queda ainda mais acentuada no comparativo com outubro passado: 53%. As importações, por outro lado, tiveram aumento de 46,3% considerando o mesmo mês do ano passado e uma alta de 24,2% frente ao desempenho verificado em outubro deste ano. O montante chegou a US$ 46,9 milhões.

Essa diferença entre o volume importado maior que o exportado resultou em saldo negativo da balança comercial do Rio Grande do Norte, que encerrou o décimo nono mês com um déficit de US$ 11 milhões. Apesar do recuo, as exportações acumuladas no ano são da ordem de US$ 672,9 milhões, o melhor resultado nesse intervalo desde 2018.

As informações são do foram divulgadas, nesta quinta-feira (8), pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, com a publicação da edição de novembro do Boletim da Balança Comercial do RN, um informativo elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica da instituição com base nos dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia. O boletim acompanha a evolução do comércio exterior do estado mês a mês, assim como as operações de compra e venda de mercadorias no mercado internacional durante série histórica, que leva em consideração os cinco últimos anos.

O crescimento das importações foi puxado, sobretudo, pela ampliação das aquisições de células fotovoltaicas, vindas da China, figurando-se como os itens mais importados do mês pelo estado, com cifras da ordem de US$ 17,9 milhões. Os trigos e misturas com centeio ocuparam, em novembro, a segunda posição no ranking de importações e um volume US$ 9,8 milhões. Os componentes de motores e geradores ocuparam a posição subsequente com um volume de US$ 6,30 milhões, enquanto as caixas de papelão ondulados (US$ 1,4 milhão) e os conversores elétricos estáticos (US$ 586,6 mil) apareceram nas posições imediatamente seguintes. A China é o país de onde vem grande parte das mercadorias importadas pelo RN.

No que se refere às exportações, os melões foram o item mais exportado, com envios de 19,2 mil toneladas da fruta, o que correspondeu a US$ 13,2 milhões. As melancias foram o segundo produto com maior volume de exportação: US$ 6,3 milhões, seguidas do sal marinho (US$ 2,2 milhões) e dos tecidos de algodão (US$ 1,5 milhão). O quinto da pauta de exportação do RN foram as pedras preciosas (não diamantes), com valores negociados da ordem de cerca de US$ 1,3 milhão. Os Países Baixos são o principal destino das mercadorias potiguares.

Mesmo tendo registrado em novembro um baixo desempenho, as exportações potiguares acumuladas já são as maiores para o período de janeiro a novembro desde 2018 e somam US$ 672,9 milhões. O óleo combustível de petróleo (fuel oil) se mantém na liderança em termos de volumes exportados. Os montantes exportados acumulam um volume de US$ 330,1 milhões. Depois aparecem os melões (US$ 75,3 milhões) e o sal (US$ 39,8 milhões).

Agência Sebrae

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