A balança comercial do Rio Grande do Norte, diferença entre as exportações e importações de bens e produtos, teve um saldo positivo de US$ 72,4 milhões no primeiro bimestre de 2023, é o que aponta o Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (CIN-FIERN). O valor é 45,4% maior do que o saldo dos primeiros dois meses de 2022, que foi de US$ 49,8 milhões. Os dados fazem parte do documento Comércio Exterior do RN, divulgado na sexta-feira (10) pelo CIN-FIERN.

O valor das exportações do RN entre janeiro e fevereiro de 2023 foi de US$ 110,7 milhões, o que representa uma queda de 23% em comparação com os US$ 143,7 milhões exportados no primeiro bimestre de 2022. Entre os produtos exportados, destacam-se melão (que cresceu 17,9%), melancias (+24%) e tecidos de algodão (+42%). O diesel marítimo (-62%) e os peixes (-4,6%) também estão entre os principais produtos, mesmo com quedas nos valores exportados.

“Os principais destinos das exportações foram Singapura, Países Baixos, Estados Unidos, Espanha e Reino Unido. Como Bloco Econômico, a União Europeia, grande destino das frutas do RN, foi o principal mercado nesse período, com 34,6% do total exportado”, explica o responsável técnico do CIN-FIERN, Luiz Henrique Guedes.

Já as importações no primeiro bimestre de 2023 atingiram o valor de US$ 38,2 milhões, 59,3% a menos do que os US$ 93,8 milhões importados entre janeiro e fevereiro de 2022.

Com isso, a corrente de comércio — soma das exportações com as importações — do primeiro bimestre de 2023 foi de US$ 148,9 milhões. O número representa uma queda de 37,3% comparado com o mesmo período de 2022, que foi de US$ 237,5 milhões.