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29% dos brasileiros que investiram em e-commerce não tinham experiência

SAB. 17 JUL

No dia 16 de julho foi comemorado o Dia do Comerciante no Brasil. Esta data é destinada a homenagear todos os profissionais que trabalham na área do comércio, ou seja, na venda de produtos e serviços. Considerado um dos trabalhos mais antigos do mundo, o comércio é uma atividade extremamente importante para o desenvolvimento econômico do país. Com a pandemia, muitos empreendedores e comerciantes tiveram que adaptar seu negócio para o mundo digital, apostando no comércio eletrônico e em plataformas digitais de vendas.

De acordo com pesquisa realizada pela Loja Integrada, plataforma para criação de lojas virtuais mais popular do Brasil, com mais de 2 milhões de lojas criadas, cerca de 29% dos brasileiros que começaram a empreender pela internet em 2020 não tinham experiência prévia com o comércio eletrônico e 28% já eram comerciantes de lojas físicas. O levantamento foi realizado em maio de 2021 e foram entrevistados 3060 lojistas de todo o país por meio de questionário na internet.

“Para pequenos e médios comerciantes que já possuem uma loja física e um estoque, apostar em plataformas gratuitas para vender pela internet foi alternativa a curto prazo para continuar vendendo, mas com potencial pra se tornar uma linha de receita super relevante por muitos e muitos anos. O Brasil possui cerca de 9 milhões de microempreendedores individuais e muitos deles ainda não sabiam que era possível vender on-line de forma fácil e muito rápida. A transformação digital levou inovação e integração para o varejo físico e o comerciante hoje tem acessos a diversas soluções que podem ajudá-lo na retomada dos negócios”, explica Pedro Henrique, CEO da plataforma Loja Integrada.

Empreendedores digitais com lojas físicas se destacam

A iluminim, por exemplo, é uma loja de iluminação que atua há mais de 4 anos por meio do seu e-commerce e pontos de vendas físicos. De acordo com o CEO da loja, Lucas Pedri, ter uma atuação ativa no e-commerce foi o grande diferencial para que a loja permanecesse funcionando e vendendo desde o início da pandemia. “O e-commerce representa 80% do nosso negócio, o resto é ponto de vendas - comércio físico - e outros canais. Isso mostra como o e-commerce é importante; como é importante ter um canal eletrônico. O comerciante que depende só do ponto físico acaba tendo seu capital estrangulado. Já quem vende pela internet e tem seu foco de vendas nisso, pode acabar vendendo mais. Vai ser uma grande lição termos passado por uma pandemia, sem dúvidas'', finaliza Lucas Pedri, fundador e CEO da loja.

  Revista Negócios
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