Crédito: Reprodução

1 em cada 5 pessoas da classe A tem conta com saldo em moeda estrangeira

 

Um em cada cinco brasileiros da classe A já possui conta com saldo em moeda estrangeira, segundo pesquisa C6 Bank/Ipec. Quando se consideram os entrevistados de classes A e B, esse percentual fica em 12%. Nesse segmento, a pesquisa também mostra que a penetração do produto é maior entre os homens (14%, ante 9% no público feminino) e na faixa etária entre 35 e 44 anos (15%).

Até poucos anos atrás, as contas em moeda estrangeira eram oferecidas apenas para clientes do segmento private dos bancos tradicionais. No C6 Bank, a Conta Global com saldo em dólar foi lançada em dezembro de 2019. No ano seguinte, o banco lançou a conta com saldo em euro.

Para 40% dos entrevistados que abriram uma conta internacional, o principal motivo para fazê-lo foi juntar dinheiro para a próxima viagem ao exterior. A pesquisa também mostra que 27% dos brasileiros começaram a usar o produto para economizar em sites que vendem em moeda estrangeira e 26%, para transferir recursos para fora do país. Outros 35% querem economizar nas viagens internacionais.

“Quando lançamos a Conta Global, queríamos resolver uma das maiores dores dos brasileiros que viajam ao exterior ou usam o cartão de crédito internacional, que são os altos custos das operações financeiras”, diz Maxnaun Gutierrez, head de produtos, pessoa física e CRM do C6 Bank.

A economia é uma das principais vantagens da Conta Global, que usa a cotação comercial como base para realizar a conversão, sempre mais baixa que a categoria turismo utilizada pelas casas de câmbio. Além disso, compras em moeda estrangeira feitas com cartões de crédito internacionais pagam 6,38% de IOF, enquanto na Conta Global a alíquota cai para 1,1%.

O cliente economiza também com taxas bancárias. O spread, que é 2% na conta em dólar e de 2,5% na conta em euro, pode chegar a 7% no cartão emitido por alguns bancos brasileiros. Ao somar todos os recursos economizados, o cliente pode poupar até 10%, dependendo da casa onde emitiu o plástico.

A pesquisa C6 Bank/Ipec ouviu 1.000 brasileiros das classes A e B com acesso à internet entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

  Revista Negócios
 Veja Também